terça-feira, 28 de julho de 2009

Minhas cinco novas surpresas...



O primeiro é negro. Ainda não tem nome, só o chamamos de pretinho (em razão do tamanho singelo). A veterinária disse que, dos cinco, é o mais vira-lata. Provavelmente ninguém irá querer adotá-lo e, se isso acontecer, fico com ele. Será o meu pretinho.
O segundo, maiorzinho, foi batizado de Michael Jackson em razão das manchas brancas pelo corpo. Na primeira visita à veterinária já o quiseram adotar. É natural, pois, dos cinco, é o mais bonito. Não sei como anda nestas noites frias, mas acredito que está sendo muito bem tratado, pois a nova dona demonstrou muito carinho pelo cãozinho.
O terceiro também já se foi. Se não me engano, está em Mairiporã. A dona, pelo que me narraram, o adora. Já comprou casinha, levou ao veterinário e deu a ele um nome. Só o que sei é que, cada vez que entrego um deles, fico um pouco aliviado e um pouco arrependido. Como queria ter condições de criá-los todos....
A quarta é a única fêmea dos cinco. Infelizmente, também já foi dada. Sua dona, pelo que me falaram, é uma proprietária de salão de cabelereiro. A esta hora a cadelinha já deve estar com um penteado muito fashion. Não vejo a hora de visitá-la.
O quinto, assim como o pretinho, ainda está comigo. Não sei o motivo, mas acho que ambos ficarão comigo. Ainda não dei nomes para não me apegar muito, mas acho que já é irreversível. Apaixonei-me por eles.
Antes que julgem, deixo bem claro que só doei meus cachorrinho para pessoas que demonstraram grande afeto. A mãe da veterinária me disse que os cachorros são como nós, humanos, pois à primeira vista já sabemos se gostamos deles ou não. A recíproca, ela me disse, também é verdadeira. E acreditem, antes de cada doação, meu coração apertou e quase não tive coragem de soltar a mão dos pequenos. Doeio-os com a esperança de que serão muito felizes em seus lares.
À cachorra Branca, grandiosa matriarca desta grande e linda matilha, minhas mais sinceras desculpas. No fundo, sei que estava cansada de dar de mamar a estas coisinhas, mas ainda mais ao fundo sei que ela sente falta deles. Agora são somente seis cachorros na chácara: Branca, Madonna (operada), Flora (operada) e os dois filhotes. Espero que esteja tudo bem com eles.

domingo, 12 de julho de 2009

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Mulheres-Lagarto


MULHERES-LAGARTO



Não vejo novelas, aliás, não sou fã de televisão, mas penso que, como forma de diversão barata, é válida e até certo ponto interessante. Neste mundano objetivo de encontrar um pouco de diversão após estafantes dias de trabalho, venho observando nos mais diversos canais de televisão a quantidade de mulheres que se submetem a procedimentos cirúrgicos relacionados à beleza física.

Também não sou a favor de cirurgias plásticas que tenham o objetivo meramente estético. Estas “pacientes”, salvo raríssimas exceções, ficam tais quais verdadeiros calangos nordestinos, crocodilos e jacarés. Chamo-as de Mulheres-lagarto. Desculpem-me os nordestinos, desculpem-me os calangos e me desculpem os crocodilos e jacarés.

Mulheres-lagarto não possuem expressão facial, parecem que são desnutridas de amor, felicidade, alegria, raiva, tristeza. São modelos esculpidas pelas mãos de médicos, não de Deuses. Talvez se utilizem deste artifício para disfarçar alguma incorreção artística, talvez tenham medo de perder a limitada juventude física, talvez não se encontrem em si mesmas, talvez sejam loucas, talvez simplesmente infelizes com suas formas naturais, talvez sejam simplesmente lagartos.

Mulheres-lagarto desafiam as leis da física e de suas próprias histórias, deixando ao passado tudo aquilo que as acompanhou até aquele momento. Aos homens é impossível saber se estão contentes, felizes, tristes, desanimadas. São umas “sem-feição”. Homens não entendem as mulheres-lagarto, Newton não as entenderia.

Mulheres-lagarto são todas iguais, parece que todos os doutores que as esculpiram se formaram no mesmo colégio. Não existem diferenças quando o assunto é cirurgia plástica. Ora, mas que colégio é esse? Tão fácil é observar como todas as nossas mulheres-lagarto são igualmente feias, e os tais colégios, ruins.

Mulheres-lagarto negam sua própria existência, não sabem que a verdadeira beleza está no que realmente possuíam. Desprezam aquilo que as diferenciava. Quem sabe futuramente tenhamos um mundo de mulheres-lagarto. Todas iguais. Sem diferenças. Seria uma forma de eliminar a concorrência feminina?

Mais uma vez, não há como fugir deste lugar-comum, a televisão determina padrões de beleza. Não é difícil encontrar mulheres apaixonadamente namorando gravuras de revistas e imaginando como seriam felizes caso fossem tais mulheres. Mulheres-lagarto são facilmente persuadidas pelos patronos da moda.

Cada vez mais jovens, moças vêm se submetendo a cirurgias plásticas para retocar algum “defeitinho” que acreditam possuir. Não entendem, não sei explicar se por falta de auto-estima, medo ou defeitos psicológicos, que são estes defeitos que as fazem lindas, interessantes, insubstituíveis. Fazer o quê? Vivamos a época das mulheres-lagarto, e, mais uma vez, desculpem-me os lagartos.


O Galudão - O Retorno do Pangaré


Pessoal, boas notícias!


O Galudão voltou!!!!


Logo mais postarei as novidades e os objetivos deste espaço. Por hora, deliciem-se com uma de minhas paixões, a cadelinha Madonna!!!


Espero que gostem. Boa diversão a todos!!!